Cuentan que la india guerrera que escapó de la muerte de su padre
se tranformõ en un árbol que vive en el fondo del rio y cuando se pone triste
llora muiraquitas.
Y los muiraquitã son esos sapitos...
A lenda afirma que o muiraquitã era oferecido como presente pelas
guerreiras icamiabas aos homens que visitavam anualmente a sua taba, na
região do rio Nhamundá.
Uma vez por ano, durante a festa dedicada à lua, as icamiabas
recebiam os guerreiros guacaris, com os quais se acasalavam como se
fossem seus maridos. À meia-noite, elas mergulhavam nos rios e traziam
às mãos um barro verde, ao qual davam formas variadas: de sapo,
tartaruga e outros animais, e presenteavam seus amados.
Algumas versões falam que o ritual se dá em um lago encantado chamado jaci uaruá ("espelho da lua"; do tupi antigo îasy arugûá).
Retirado ainda mole do fundo do rio e moldado pelas mulheres, o barro
endurecia ao contato com o ambiente. Os objetos eram, então, enfiados
em tranças de cabelos das noivas, e usados como amuleto pelos
guerreiros. Até hoje, o muiraquitã é considerado objeto sagrado, e
acredita-se que traz felicidade, sorte e também cura a quase todas as
doenças a quem o possui.
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